
Este é um velho ditado português, que ao longo da nossa história sempre tem tido uma correspondência com a (infeliz) realidade.
Contrariamente às vozes que por aí se levantam, as alternativas à situação miserável que se vive hoje, não são os PEC’s, nem sequer e muito menos, o FMI.
A alternativa é ganharmos o próprio “pão”.
Ao Estado, compete-lhe promover politica de desenvolvimento, num sistema de economia mista, em que seja valorizada a nossa produção, para que esta seja suficiente para as necessidades internas e para exportação, pese embora, a opinião da UE em sentido oposto. É necessário desenvolver os sectores produtivos, agricultura, pesca, industria, reduzindo de forma drástica a dependência do País das importações, e, consequentemente, do poderio financeiro.
É necessário criar mecanismos de protecção do mercado interno, no contexto de relações económicas externas diversificadas. Valorizar e dar primazia aos serviços públicos na área das políticas sociais, desligando-os dos interesses privados cujo único objectivo é a obtenção do lucro fácil.
A educação, a cultura e a ciência são frentes que urge desenvolver, porque constituem factores insubstituíveis para a evolução de um povo. A defesa do património ambiental, histórico e cultural, é tarefa que compete ao Estado e que deve ser desenvolvida por este, de modo a garantir que a riqueza destes factores, reverte para o País e não para os bolsos dos mercadores neoliberais.
Pôr o País a produzir, pois só a produção gera riqueza.
Para isso há que romper com o status quo actual, mudando a forma como se faz a politica, mudando de governo e de politica. A oportunidade chegou e a hora é esta. Vai haver eleições, e, em democracia, as mudanças fazem-se pelo voto!
Dulce Reis
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